20/03/2020

Fisioterapeuta...



Leia Ouvindo : Kosikk - Slow Motion






Acordei naquela manhã de sexta-feira com uma preguiça enorme, eu sabia que meu dia seria cheio minha vontade era ligar pedindo que cancelassem  todos meus pacientes, mas eu não podia fazer isso. Levantei e fui tomar meu banho. Enquanto me arrumava liguei a tv para saber as notícias. Depois de 40 minutos eu estava pronta para ir trabalhar. Por sorte meu horário não me faz encarrar metro lotado, o que faz com que minhas manhas sejam tranquilas. Me sentei, estava olhando a paisagem quando apenas ouvi uma voz fininha " oii tia."

Imediatamente olhei para ela, era uma das minhas pequenas pacientes do dia. Manu era uma menina doce, apesar de todos seus problemas, ela faz tratamento comigo há 2 anos e sempre tem um sorriso contagiante, fico feliz em ver a evolução dela.

Mais alguns minutos e chegamos na estação próxima ao hospital. Caminhamos alguns metros, ajudei elas chegarem já que era meio difícil para uma mãe sozinha, assim que passamos pela porta principal deixei elas na recepção e fui para ala da fisioterapia. Pelo que a mãe da Manu havia me dito sua primeira consulta era com o neurologista e só depois ela iria fazer sessão de fisioterapia comigo. 
Confesso que não imaginava quando decidi cursar fisioterapia que aprenderia tanto com meus pacientes, ver suas evoluções me enchem de satisfação, não tem como explicar o sentimento quando um paciente consegue andar pela primeira vez ou quando ele volta a andar depois de um acidente, o sorriso deles quando conseguem fazer algo sozinhos é recompensador.

Eu estava me preparando para mais uma sessão quando uma das atendentes me informa que meu paciente das 16:00 horas desmarcou. Acho que irei embora mais cedo pensei. Acabei de atender a pequena Manu e hoje ela conseguiu caminhar sozinha o que me emocionou demais. Fui almoçar e assim que voltei me informaram que eu teria uma avaliação para fazer. Era algo normal, no meu dia a dia. Percebi que de repente a ala da fisioterapia ficou cheia de enfermeiras, não entendi o motivo. Olhei o nome do paciente na tela do computador e fui até a porta para chama-lo.

 Quando de repente se levanta um moreno alto, enquanto ele caminhava observei elas que suspiravam. Assim que ele entrou fechei a porta e pedi para ele se sentar, enquanto ia para meu lugar. Pedi para ele me mostrar os exames e pude então explicar o que seria feito. Notei que ele era um homem bonito, deveria no mínimo ter namorada. Ele então me diz que é chefe e proprietário de um restaurante em um dos bairros nobres de SP " adoraria que você aparecesse qualquer dia desses para jantar " agradeci e respondi "  quem sabe um dia... " Acabei de fazer as anotações e já agendei a primeira sessão dele para segunda-feira. Acompanhei ele até a porta e para minha surpresa as enfermeiras continuavam ali.

 Assim que ele entrou no elevador, umas 3 correram para minha sala perguntando dele. Apenas respondi é só um paciente e vocês tratem de trabalhar que deve ter muitas pessoas precisando de ajuda. Peguei minhas coisas e fui embora, feliz por poder sair mais cedo.

Estava quase chegando em casa, quando meu celular começou a tocar. Era um número desconhecido, acabei atendendo. Do outro lado uma voz masculina " janta comigo essa noite? Sei que saiu mais cedo do trabalho então não tem desculpa para não aceitar meu convite e eu sei também que amanhã você não ira trabalhar " Eu não podia acreditar que ele estava me ligando. Agradeci o convite, mas disse que preferia ficar em casa, queria descansar. Ele então insiste e diz então vou preparar algo para ti na sua casa. Ele não iria desistir fácil, então aceitei o convite, melhor eu ir até o restaurante dele, do que colocar um estranho dentro da minha casa. Combinamos o horário e ele disse que iria me buscar. 
Cheguei em casa  me joguei no sofá acabei cochilando, quando acordei faltava 1 hora para ele vir me buscar. Levantei fui pro banho e me arrumei.

Na hora marcada ele me mandou mensagem avisando que havia chegado. Peguei minhas chaves dei uma última olhada no visual, respirei fundo e sai. Dentro do carro nos cumprimentamos ele me elogiou eu de maneira igual fiz o mesmo, seguimos para o seu restaurante. Havia muitas pessoas na  entrada era um lugar de fato bem badalado. Ele me olhou e disse " não se preocupe vamos entrar pelo acesso a área vip e hoje eu não autorizei que ela fosse usada. " sorri timidamente. Assim que entramos percebi que estava totalmente vazio, na minha cabeça achei que apenas o acesso tinha sido proibido e não que ele não iria permitir que ninguém fosse até a área vip naquela noite. Ele se colocou atrás de mim e disse em meu ouvido " eu falei que essa noite essa área é só minha, nem meus empregados tem permissão para virem aqui. O lugar era realmente charmoso. Jantamos ele me surpreendeu nunca havia provado nada igual, conversamos muito e pude descobrir um pouco mais do chefe badalado que deixou as enfermeiras do hospital babando. Ele tinha sim um charme, um jeito de olhar como caçador ele sabia seduzir... 

Ao irmos embora, ele para alguns metros distante da minha casa...olhou fixamente em meus olhos e para minha boca e antes que eu pudesse pensar em qualquer coisa  ele estava me puxando para um beijo ardente suas mãos percorrendo minhas coxas, me apertando de forma provocativa... me excitando... Ele então fala baixinho em meu ouvido " me deixa entrar..." Eu sabia que não era certo, apesar do tesão que estava começando a sentir, eu o via como paciente. Ele então beija meu pescoço, suas mãos ficando cada vez mais apressadas por passear pelo meu corpo. Acabei concordando em deixa-lo entrar. 

Rapidamente tiramos nossas roupas e deixamos o desejo nos dominar... ondas de prazer nos dominavam, ele sabia como proporcionar prazer... quando atingimos o auge da nossa entrega juntos, ficamos por alguns segundos apenas ouvindo a respiração um do outro... me levantei da cama, indo em direção ao banheiro queria tomar um banho, ele segurou meu braço e disse " posso ficar essa noite contigo ? " sorri meio sem acreditar e disse que sim. Ele então me puxou para dentro do banheiro e no chuveiro novamente nos entregamos ao desejo...